A pandemia de Covid-19 foi, provavelmente, um dos maiores eventos em escala global da atual geração. Além dos impactos diretos causados na área da saúde, ela trouxe alguns desdobramentos profundos na organização da sociedade.
Nos ambientes de trabalho e ensino, devido às restrições de circulação de pessoas para evitar o contágio pelo coronavírus, organizações do mundo inteiro se viram forçadas a funcionarem segundo o modelo remoto. Reuniões e entrevistas passaram a ser realizadas online, através de aplicativos dedicados. As demandas e tarefas foram flexibilizadas, podendo ser realizadas assincronamente por equipes baseadas em diferentes locais. Com isso, a distância física pouco a pouco deixou de ser um limitador para o acesso às oportunidades.
Essa nova dinâmica tem sido considerada um dos grandes legados da pandemia. É o que mostra o estudo Educação não presencial na perspectiva dos estudantes e suas famílias, uma pesquisa da Datafolha encomendada pela Fundação Lemann, Itaú Social e Imaginable Futures. O estudo foi realizado com 1.021 pais ou responsáveis de estudantes de escolas públicas com idade entre 6 e 18 anos. Um dos indicadores levantados diz respeito ao desejo de continuar nesse formato: 64% dos participantes consideram que o ensino remoto foi eficiente para a aprendizagem.
ENSINO PRESENCIAL, REMOTO OU HÍBRIDO: QUAL SERÁ O FUTURO?
No Ensino Superior, o que chamamos de modelo remoto não é exatamente uma novidade. Há anos, diversas instituições já oferecem cursos no formato Ensino À Distância (EAD).
O que está mudando, no entanto, é a possibilidade de combinar a experiência tradicional em sala de aula com atividades e dinâmicas de avaliação online, para criar uma experiência de ensino híbrida.
O estudo híbrido é uma metodologia ativa, na qual a interação entre professor e aluno é modificada. Os estudantes tornam-se cada vez mais proativos, e a função dos docentes ganha nuances de mentoria.
Independente do formato escolhido pelas instituições de ensino, o fato é que a tecnologia desempenha cada vez mais um papel fundamental. Seja para criar uma infraestrutura de computação avançada que mantém o funcionamento das comunidades atuais de ensino superior, ou ainda oferecendo recursos úteis, como e-mails inteligentes, videoconferências sem interrupção e feedback em tempo real nos trabalhos dos alunos.
Em poucos anos, a adoção de plataformas integradas e ambientes de ensino virtuais deixará de ser um diferencial para se tornar uma necessidade primária. Por isso, a Reeducation oferece suporte às instituições de ensino, auxiliando na implementação de ferramentas, em parceria com o Google.