Gestores educacionais podem abordar diversos modos de aprendizado, mas um vem chamando a atenção nos últimos anos, que é o modo por experimentação. Conhecido como “Educação Maker”, ele busca estimular o pensamento criativo e a solução de problemas, abordando questões como design, tecnologia, robótica, ciências e artes. 

É uma abordagem inovadora para o ensino que usa experimentação prática e projetos colaborativos para desenvolver habilidades e competências críticas dos estudantes. A Educação Maker aproveita as inclinações naturais das crianças, geralmente muito curiosas, e as potencializa de maneira criativa, formulando e investigando hipóteses.

Os princípios por trás da educação maker estão conectados às tradicionais teorias educacionais, que buscam olhar a aprendizagem prática como uma forma de construção de conhecimento, e não somente sua transmissão. A proposta da Educação Maker é a de um aprendizado pautado em pesquisa, no levantamento de hipóteses, testes e no compartilhamento de informações.

A educação maker e o BNCC

De acordo com as premissas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as suas dez competências gerais combinam bastante com a metodologia da Educação Maker. Nela, os estudantes conseguem ter mais autonomia e protagonismo, desenvolvendo sua criatividade e pensamento crítico. 

Essa metodologia favorece a formação dos alunos no sentido de sua construção de conhecimento e desenvolvimento de habilidades que os auxiliarão a formar atitudes e valores dentro da sociedade. 

Colocando a educação maker em prática

A educação maker valoriza a aprendizagem por meio da prática, experimentação e criação de projetos tangíveis. Para aplicar a educação maker na prática, aqui estão algumas sugestões:

  • Proporcione um espaço e recursos aos alunos: A educação maker requer um ambiente adequado para a criação, incluindo espaços de trabalho, ferramentas, materiais e equipamentos. Pode ser um espaço físico compartilhado que inclua algumas ferramentas e equipamentos.
  • Encoraje a experimentação: A metodologia envolve a exploração e experimentação, incentivando os alunos a criar seus próprios projetos, tentando coisas novas e encontrando soluções para problemas complexos. Incentive seus alunos a experimentar e testar várias ideias, utilizando a tecnologia como ferramenta.
  • Enfatize a colaboração: A educação maker também envolve a colaboração, onde os estudantes trabalham em grupos para criar e resolver problemas. Isso permite que eles aprendam habilidades sociais importantes, como comunicação e trabalho em equipe.
  • Fomente a criatividade: A educação maker envolve a criação de projetos que não têm soluções óbvias, o que requer que os alunos usem a sua criatividade e  imaginação para encontrar soluções inovadoras.
  • Desenvolva habilidades técnicas: A educação maker também se concentra no desenvolvimento de habilidades técnicas, como programação, eletrônica, robótica e fabricação digital, que são essenciais para os alunos se tornarem criadores de tecnologia no futuro.
  • Aprenda com os erros: Essa metodologia enfatiza a aprendizagem através do erro e da repetição em busca de novos resultados, incentivando os alunos a experimentar, testar, errar e refinar suas ideias. Isso os ajuda a desenvolver habilidades de resolução de problemas e a aprender com seus próprios erros.

Em resumo, para aplicar a educação maker na prática, é importante fornecer aos alunos um ambiente seguro e recursos para experimentação e criação, enfatizar a colaboração e a criatividade, desenvolver habilidades técnicas e permitir que eles aprendam com seus próprios erros.

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