A geração Z (nascidos no fim da década de 90 até 2010) foi a primeira a nascer em um mundo digital e globalizado. Eles não precisaram aprender informática básica na escola, afinal, eles já tinham contato com dispositivos eletrônicos e tecnologia desde cedo, em casa. Da mesma forma, o mercado de trabalho já espera que esses jovens desenvolvam essas habilidades durante a vida.
É natural que essas crianças e jovens sejam mais independentes, críticos e questionadores, não se contentando em ocupar um lugar de passividade dentro, ou fora da sala de aula.
Pensando nisso, o modelo tradicional de ensino, onde o professor fala e os alunos somente ouvem, parece ultrapassado. E é.
Para estes alunos, o que importa é o diálogo, a construção compartilhada do pensamento, a troca de experiências e a possibilidade de poder expressar suas opiniões e emoções, desenvolvendo, desta forma, o protagonismo no sistema de ensino-aprendizagem.
Educação para o novo mercado de trabalho
Os pais e educadores querem que as crianças tenham uma educação mais holística, que vá além dos exames padronizados para incluir habilidades sociais e vocacionais que os preparem para o novo mercado de trabalho. As competências do aluno no século XXI necessitam de maior interação entre professores e alunos, tendo como base os 4 C´s estabelecidos pela National Education Association (NEA):
- Comunicação (communication)
- Colaboração (collaboration)
- Criatividade (creativity)
- Pensamento crítico (critical thinking)
Comunicação
Na era da informação é essencial que os alunos desenvolvam a capacidade de interpretação, a fala e a escuta ativa. Tudo isso contribui para a construção do pensamento crítico e a autonomia para criarem suas próprias histórias.
Comunicar é natural do ser humano, mas aprender como, porque, para quem e para que estamos comunicando é a chave para uma troca mais assertiva.
Colaboração
Se a habilidade de trabalhar em equipe sempre foi importante para ser desenvolvida, no século XXI, isso fica ainda mais evidente, sobretudo no campo da educação. Aprender e compartilhar conhecimento em grupo promove diversidade, representatividade, respeito e empatia, características essenciais para um melhor convívio na sociedade.
Criatividade
Saber como resolver problemas e aplicar o conhecimento de formas inovadoras é outro ponto importante a ser trabalhado nas atividades educacionais. Alunos estimulados a colocarem suas ideias para funcionar se adaptam melhor às ferramentas de ensino e promovem melhorias no seu desempenho nas áreas sociais e emocionais.
Pensamento Crítico
Essa nova geração quer fazer parte de uma sala de aula compartilhada e, sendo assim, não apenas ouvir o que o professor tem a dizer. Eles querem participar ativamente colocando suas opiniões e pensamentos em pauta.
Tudo isso é muito saudável, desde que tenha um mediador, neste caso o professor, alinhando conhecimento e o compartilhamento de experiências entre alunos, para que eles possam interpretar, refletir e, aí sim, por meio de evidências, construir seu próprio pensamento
O que impulsiona essa tendência na educação voltada ao mercado de trabalho?
Os alunos que já estão adaptados com a tecnologia, precisam também desenvolver suas habilidades além dos conteúdos previstos no currículo escolar.
O papel da escola hoje, está bem longe de preparar os alunos para o vestibular, mas sim, para a vida. Jovens com habilidades socioemocionais desenvolvidas desde a infância geralmente conseguem oportunidades melhores em sua trajetória, em diversos campos: nos estudos, no trabalho, nas relações interpessoais e sobretudo, no autoconhecimento.
“Aprender virtudes e valores como empatia e gentileza, e desenvolver a inteligência emocional é tão importante quanto às lições de matemática e ciência que ensinamos, para que as crianças entendam a si mesmas, sua conexão com os outros e com o mundo.”
Nastaran Jafari, Consultor Independente de Educação Internacional
Professores capacitados e ferramentas de apoio
No Reino Unido, 88% dos jovens, 94% dos empregadores e 97% dos professores afirmam que as habilidades para a vida são tão ou mais importantes do que as qualificações acadêmicas.
Mas como fazer com que todas essas skills sejam desenvolvidas em sua instituição de ensino? Uma coisa é entender os conceitos e teorias sobre o assunto, outra é saber de que forma aplicar e sustentar toda essa bagagem dentro do sistema educacional.
Capacitar, formar e orientar educadores é a chave para o começo deste trabalho. Adquirir ferramentas, tecnologias e investir na estrutura do ambiente é outra, tão importante quanto.
Se você precisa saber mais sobre este assunto, ou gostaria de conversar mais sobre este tema, entre em contato com nossa equipe. Estamos dispostos a ajudar você e sua instituição a preparar os alunos para os desafios do século.