Mais poder de decisão sobre sua educação, desde o que aprendem, até a forma como a sala de aula funciona. Como os alunos têm se tornado protagonistas da própria aprendizagem e por que os educadores defendem cada vez mais essa metodologia?
A educação formal e nos modelos antigos vem, cada vez mais, perdendo sua força. Salas de aula com carteiras enfileiradas, quadros cheios de anotações e conteúdos desconectados com o cotidiano perdem espaço para salas de aula colaborativas, alunos mais independentes e criativos, podendo escolher suas próprias atividades e aprendendo por meio de experiências cotidianas que fogem dos tradicionais modelos de currículos e notas.
E se antes os professores eram instrumentos ativos e alunos passivos no sistema de ensino-educação, hoje o cenário é bem diferente: os professores e alunos hierarquicamente possuem o mesmo poder de escolhas e votos dentro e fora de sala de aula.
Mais liberdade e disciplina
Proporcionar vivências e escolhas mais livres aos alunos é bem diferente do que deixar que eles façam apenas o que querem. 65% dos educadores estadunidenses afirmam que a aprendizagem liderada pelos estudantes é extremamente valiosa no desenvolvimento de
habilidades para o século 21. Tornando-se protagonistas do próprio aprendizado, os alunos desenvolvem skills como: pensamento crítico, gerenciamento do tempo, criatividade, trabalho em equipe e resolução de problemas.
“Há uma aprendizagem centrada no aluno mais sutil e que pode não envolver o controle, por parte do aluno, de coisas como o currículo, mas sim que ele tenha uma voz muito mais forte, por meio de conselhos estudantis, sobre como a escola é organizada e como são feitas as coisas que não fazem parte do currículo mas que são parte do cotidiano escolar, como os almoços.”
Rachel Wolf, Sócia Fundadora da Public First
A escola não pode ser uma bolha
Com a mudança de pensamento neste quesito, cada vez mais a autonomia dos estudantes é observada e respeitada com enfoque importante. Os líderes da área de educação argumentam que “o poder de decisão dos estudantes deve se tornar a norma, não a exceção.”
Quando o aluno se sente ouvido, seu desempenho e engajamento em sala de aula vão além do esperado. Sentir que pertence aquele lugar, aquele aprendizado, potencializa e instiga a curiosidade, a autoestima e a vontade de ir além, buscando atualizações e novos conhecimentos a partir daqueles adquiridos junto aos colegas e professores.
Cada vez mais, educadores do mundo todo reconhecem que muitos conteúdos do currículo escolar não preparam o aluno para vivenciar o cotidiano. Por outro lado, fatores importantes como o aprendizado da lógica, do empreendedorismo e até mesmo da empatia eram deixados de lado no ambiente escolar.
Essa preparação, não só para o vestibular e para o trabalho, mas sim para vivenciar o mundo como cidadãos, é o diferencial observado e respeitado nas escolas do mundo inteiro. As crianças saem da escola muito mais preparadas socialmente e psicologicamente, com inteligência emocional mais desenvolvida e conhecimento que vai além das disciplinas mais tradicionais.
Autonomia e tecnologia
O professor, neste modelo educacional, nunca será substituído, a presença dele é fundamental para fazer a ponte entre conteúdos e conhecimentos, mas sem o foco de ser apenas ele o transmissor e o aluno o receptor.
Toda a tecnologia adotada por instituições de ensino vem para servir de ferramenta adicional e promover o interesse e o despertar do aluno para potencializar as vivências escolares. O papel do professor fica ainda mais evidente como facilitador do aprendizado. Por isso não basta ter as melhores ferramentas e tecnologias, se não houver um corpo docente qualificado e capacitado para transmitir isso aos estudantes.
64% dos professores na Espanha afirmam que a aprendizagem autônoma é uma das principais vantagens do uso da tecnologia na sala de aula no nível pedagógico.
Informe de resultados España (2018)
Aplicação na prática
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